Leitura - João 13.34

A noite anterior à crucificação de Jesus realmente foi especial. Ele fez coisas que deixaram seus discípulos espantados, como lavar seus pés, prever sua morte e a sua ressurreição, instituir a Ceia e então, depois de tantos ensinos, milagres e direcionamentos, Jesus faz a afirmação que está no versículo base: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros”. Um novo mandamento, não tão novo, mas numa perspectiva atemporal e imperativa – ameis. Uma forma de sentimento que perpassa a nossa natureza pecaminosa, mas que ao relevá-la, rompemos com toda forma de carnalidade e restauramos a nossa natureza pela influência e o poder do Espírito Santo de Deus. Amar ao nosso próximo na mesma perspectiva que Jesus traz para nós e para os que recebem esta manifestação do amor Deus, a capacidade de provar da sua graça, porque o amor d’Ele se manifesta através da sua presença onde estarão dois ou três unidos por Ele. Foi assim na Igreja de Atos, no meio do colégio apostólico e será assim, onde as pessoas, restauradas e movidas pela graça, permitam ser canais do amor de Deus uns para os outros. Jesus veio ao mundo para que nós pudéssemos provar deste amor e viver por ele todos os dias em nossos relacionamentos. O nosso próximo espera de nós esta manifestação e é inaceitável um cristão que não se relaciona desta forma. O amor que recebemos de Deus deve fazer parte de nós e ser o vínculo perfeito que nos une. Este amor é a marca da presença do Espírito Santo em nossa vida, pois quem não tem a capacidade de amar, não pode dizer que foi restaurado por Jesus, pois Ele é amor! O amor lança fora todo o medo, trabalha em nossa capacidade de perdoar, de oferecer a outra face e manifestar o fruto do Espírito através dos atos de nossa própria existência. Portanto, cumpramos todos, o mandamento do Senhor e amemos uns aos outros como Ele nos amou!