Leitura - Marcos 10: 46-52
A bondade de Jesus já não nos impressiona tanto. Não me tenham por ignorante, após mais de 2000 anos da vinda do Messias, isso já foi mais que provado e tido como verdadeiro. Sabemos que o Mestre é bom. Entretanto, uma das coisas que ainda nos impressiona é o fato de Jesus, mesmo sabendo da necessidade das pessoas, pergunta a elas o que elas querem. Foi assim com diversos personagens ao longo dos evangelhos. No texto acima, não foi diferente. Jesus conhecia a realidade do cego, viu sua cegueira e, ainda assim, perguntou o que ele queria. Fico me imaginando porque Jesus fazia isso. Sabemos inicialmente que Jesus não atende a orações que não estejam de acordo com sua vontade. As escrituras são claras quanto a isso, como, por exemplo, em João 14.13-14: “E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai. Eu farei qualquer coisa que vocês me pedirem em meu nome.” Observe que Jesus não disse que faria qualquer coisa, mas tudo o que pedirem “em meu nome”, e pedir no nome de Jesus é como receber uma procuração dele. Chegamos ao pai como se fosse o próprio Jesus pedindo. Isso nos dá livre acesso aos céus, mas não nos dá um cheque em branco. Como no instrumento de procuração do Direito, somente seremos atendidos se orarmos segundo e de acordo com a vontade Dele. Ora, se Ele atendeu ao pedido do cego no episódio acima, sabemos que era da vontade de Deus que ele fosse curado. Mas porque Jesus precisou de uma confissão? Há várias possibilidades, mas a principal é que a confissão precede a cura. Assim o é com os nossos pecados e assim também deverá ser com a cura física. Ao confessar, o cego mostrou sua fé em Jesus e, consequentemente, recebeu a cura. E você, como está sua fé? Você a tem depositado em Cristo? Faça isso hoje mesmo. Ele não te dá carta branca de forma irresponsável, mas te dá um cheque que você mesmo pode preencher com a vontade de Deus. Fazendo assim, você será atendido em seu clamor.