Leitura - Filipenses 2-5-8
Depois de ler os versículos acima, pare um momento e reflita sobre as implicações destas palavras e reflita sobre a natureza de Jesus. Imagine-se sendo o Senhor de todas as coisas, com o supremo poder de criar, governar e sustentar tudo, sem necessidades a serem saciadas, como fome, sede, frio, calor, cansaço, sem sentir dor, nem sofrimento e nem morte. Ele existe num reino além do tempo, sem depender do espaço tridimensional, cuja alegria independe de circunstâncias e pessoas, pois é plena e suficiente em si mesmo. De repente, por um motivo que talvez nunca venhamos a entender completamente, abre mão de toda esta glória e pelo amor que sente por nós, simplesmente encarna no mundo por Ele criado, com um único objetivo, cumprir o plano de nos salvar das consequências da confusão que nós causamos. O Filho de Deus, atemporal e todo-poderoso, voluntariamente deixou a eternidade e entrou no tempo tornando-se um ser humano frágil. Abriu mão de tudo, suportando as mesmas dores, decepções, tristezas, lutas e tentações que nos afligem, sofrendo as mesmas injustiças que recaem sobre nós, ficando sujeito as mesmas consequências do pecado que nós. A criança de Belém trouxe para um jovem casal de Nazaré o peso da responsabilidade e o consequente sacrifício que requer cuidar do Filho de Deus encarnado. Da mesma maneira que nos traz hoje, a responsabilidade de cuidar da encarnação d’Ele em nosso coração e na nossa vida, sacrificando a nossa vontade para viver sob a sua missão. Entretanto, para nossa alegria, Ele não nos deixou sofrer sozinhos e por amor, em sua graça, voluntariamente, tornou-se um de nós, com uma única missão, compartilhar os fardos, as dores, as lutas que vivemos, oferecendo-nos uma solução definitiva a confusão que criamos: o problema do mal e do pecado.